O que é neuromarketing?

Mesmo que você não trabalhe nessa área, com certeza você já ouviu falar em marketing pessoal, marketing político, marketing de relacionamento, entre outros, não é verdade? Agora... neuromarketing?!? Poucos devem ter ouvido, se é que alguém ouviu!

Não se preocupe, não estou dizendo que você é uma pessoa alienada e nem pouco informada, eu também só fui saber que isso existia semana passada e como achei interessantíssimo, resolvi compartilhar com vocês!

Segundo Nelson Lima (neuropsicólogo do Centro de Estudos de Neuroeconomia do Instituto de Inteligência de Portugal) neuromarketing é, na verdade, uma disciplina de investigação de marketing que estuda o consumidor ao nível do sistema cérebro/mente. O objetivo seria o de obter dados e informações relevantes sobre os processos e as variáveis mentais que possam explicar melhor as expectativas, preferências, motivações e comportamentos relacionados com o consumo e ajustar melhor as estratégias de marketing das empresas. "Os indivíduos são testados e observados em laboratório diante de produtos, marcas e mensagens publicitárias que pretendam chegar ao mercado com garantias de êxito nas vendas".

Para o publicitário Jorcelino Braga, o neuromarketing é uma espécie de evolução tecnológica da pesquisa qualitativa.“É algo novíssimo, mas fascinante. A polêmica em torno do assunto existe, mas toda tecnologia recém-chegada tende a deixar as pessoas assustadas. Isso também aconteceu com o lançamento da qualitativa porque ela trata da reação ao estímulo”, diz Jorcelino. Para Nelson, a longo prazo, o estudo do cérebro enriquecerá o conhecimento sobre o comportamento do consumidor. “Eles deixam de contar apenas com estudos subjetivos, impressões e estatísticas e passam a dispor de pesquisas mais amplas e ricas em conteúdo informativo”.

(Dados retirados do site: http://neuromarketing.blog.com/)

Vou dar um exemplo prático citado pelo irlandês Martin Lindstrom (autor do livro recém-lançado no Brasil "A Lógica do Consumo - Verdades e Mentiras sobre Por Que Compramos" da editora Nova Fronteira) pra ficar mais fácil...
Ele disse que se uma pessoa está sendo entrevistada num desses grupos de foco e a pergunta é: "Por que comprou a bolsa Louis Vuitton?", o motivo pode ser: "Quando eu tinha 15 anos, eu era uma coitada na escola, meus pais eram pobres, meus colegas me ridicularizavam; agora, adulta, quero mostrar como progredi". Quem dá uma resposta franca dessas? "Comprei a bolsa porque gostei da qualidade e vai durar muito!" É isso que o pesquisador ouve! E o neuromarketing entra aí, ele busca entender os sinais inconscientes de uma pessoa.

Enfim, é mais ou menos isso! É uma área nova, que está sendo estudada, mas que tem tudo para dar certo e trazer muitas respostas pra gente em relação ao consumo. Vamos torcer para que as pesquisas avancem e nos tragam logo grandes resultados!

Beijuuuss!