sábado, 17 de janeiro de 2009

Escrevendo sobre o casamento, mais uma vez!

Não vou começar meu post mais uma vez justificando meu sumiço! Só posso dizer que nas últimas semanas andei trocando as letras por falas, e ao invés de rechear meu blog com meus devaneios, arrumei bons amigos de papos-cabeça!

Um dos últimos assuntos da "pauta" foi a questão do casamento; porque hoje em dia a maioria não dá certo, o que esperamos de um casamento, etc. Coincidência ou não, recebi na mesma semana um e-mail com um texto falando sobre o assuntoe resolvi compartilhar com vocês! Leiam com carinho:

Mário Quintana e o "casamento"

Em maio de 98, escrevi um texto em que afirmava que achava bonito o ritual do casamento a igreja, com seus vestidos brancos e tapetes vermelhos, mas que a única coisa que me desagradava era o sermão do padre: - "Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?" Acho simplista e um pouco fora da realidade. Dou aqui novas sugestões de sermões: - Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade? - Promete saber ser amiga(o) e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica? - Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar? - Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela? - Promete se deixar conhecer? - Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor? - Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda? - Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros? - Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina? - Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?
Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher: declaro-os maduros.

Em outro dia de conversa, nos perguntamos se já sentimos alguma coisa por alguém a ponto de conseguir seguir a "receita" do texto aí de cima. A resposta da grande maioria foi não e o desejo de sentir um amor assim foi unanimidade. Será que um dia isso será possível? Viver da maneira mais perfeita o verbo amar? Eu acredito nesse amor e não deixarei de acreditar...

Um comentário:

Rodrigo Marques disse...

Muito bom isso heim. Espero que o meu casamento seja assim!!!