terça-feira, 30 de novembro de 2010

Paciência, aonde está você?

Ando tãaaaaooo sem paciência!
Ou melhor, minha paciência atual é ZERO!
E não é nada pessoal... é com tudo e com o nada, é com todo mundo que me irrita por algum motivo!






Não tenho mais saco para pessoas mesquinhas, para conversas tolas, para considerações inúteis e assim por diante...
Não vou ficar repetindo a mesma coisa trezentas vezes; ou você entende, ou você entende... simples assim!

Meu tempo é tão precioso que eu prefiro me poupar do que ou de quem não vai me acrescentar nada!
Tem tanta gente e tanta coisa pra agregar algum valor à mim... pra que eu vou perder meu tempo com discussões que não vão me levar a lugar nenhum e com pessoas pobres de espírito?

Ah, desculpa! Esqueci de falar que além de sem paciência eu estou super sincera; não gostou? SORRY!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

As respostas que EU quero!

Cansei de fazer perguntas.
Até porque na maioria das vezes as respostas estão na minha cara e eu não as enxergo.
Ou finjo que não as vejo né... pra não assinar o atestado de burrice.
Eu sei exatamente o que devo fazer, mas não faço! 

O problema todo é essa minha alma de sonhadora!
No fundo eu acho que as respostas podem ser diferentes daquilo... 
Dói tanto encarar certas verdades que eu às vezes prefiro fantasiá-las... vai que por um milagre o sonho não se realiza?
Acreditar já é o começo, né? 

Não nasci para abaixar a cabeça para tudo que me falam!
Comigo pode ser diferente sim, porque não?
Eu não me contento com as respostas que não são do meu agrado!
Vou buscar as respostas que me interessam, que fazem florescer um sorriso no meu rosto, que me fazem sentir com mil borboletas no estômago...

Estou indo buscá-las...

Já volto!

domingo, 21 de novembro de 2010

As cartas que eu mando...

Se eu fosse homem diria que sou o último romântico, daquele que ainda manda flores... mas como sou mulher, sou daquela que ainda manda cartas...



Sim, estou falando daquele monte de coisa escrita à mão, em folha A4, papel de carta ou até mesmo folha de caderno que chega na sua casa através de um moço que trabalha num tal de "Correios", já ouviu falar?

Então... não se surpreenda se um dia você abrir a sua caixinha de correspondências e lá estiver um envelope com o meu remetente, mesmo que a gente more perto e se fale pelo menos uma vez por semana. Eu gosto disso, e você deveria saber.

Gosto de querer bem aos que me querem bem e além de os fazer sentir queridos, faço questão que eles tenham isso escrito, para que eles nunca se esqueçam. Sabe como é, né? As palavras ditas, muitas vezes se perdem no ar... dizem que elas ficam vagando no infinito, não sei ao certo!

O que sei é que se você guardar com carinho aquele monte de letrinha com a minha caligrafia, o que nós fomos e tudo o que a gente viveu, nunca vai se perder...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Se divertindo com os errados!

"Não subestime os outros, nem os idolatre demais.
Seja educada, mas não certinha.
Não minta, nem conte toda a verdade.
Dance sozinha quando ninguém estiver olhando.
Divirta-se enquanto seu lobo não vem."
(Martha Medeiros) 


E lá vem aquela velha máxima de nos divertimos com os errados enquanto não encontramos o certo! Pena que as mulheres estão levando isso a sério demais: é errado atrás de errado e elas vão levando, se divertindo... mas até quando? A gente sabe que no fundo isso é tudo fachada! Toda mulher quer o cara "certo" e não tem essa de "- Estou me divertindo horrooooooores enquanto não o encontro o cara certo!"... acho forçado demais!

Se por um lado a mulher cresce profissionalmente e vem conquistando seu espaço em grandes cargos, por outro lado ela tenta cada vez mais se igualar aos homens no que diz respeito à comportamento e isso nem sempre é tão legal assim...

Parece contraditório, mas não é! Essa coisa de direitos iguais tem um limite, óbvio! E não é questão de machismo não... se fosse pra ser todo mundo igual não existiria homem e mulher, seríamos uma coisa só e NÃO SOMOS!

Vejo amigas, conhecidas e até mesmo desconhecidas se prestando a cada coisa que me envergonho por elas! As mulheres estão se desvalorizando cada vez mais e a situação chegou em um nível que eu sinceramente não sei se ainda tem solução...

Não estou aqui para julgar ninguém, cada um faz da sua vida o que quiser; o problema é que não demora muito tempo para essas mesmas mulheres que estão nesse clima de "pegar geral enquanto o certo não aparece", começarem a reclamar que não existe homem que presta, que nenhum cara quer compromisso sério... e eu pergunto: porque será, né?

domingo, 14 de novembro de 2010

Uma dose de loucura, por favor?

Acho que a loucura habita meu corpo na medida certa.

Nunca gostei de ser santinha, de seguir os padrões, de ter sempre hora certa, de ter sempre que fazer aquilo que me dizem que é o correto... isso tudo é muito óbvio para mim e eu detesto tudo que é previsível!

Não ser certinha não quer dizer ser errada. Eu apenas não faço o que todo mundo faz e isso não significa fazer coisa errada, eu vivo da minha maneira, só isso!

Essa dosagem certa de loucura me faz feliz! Dizem que todo mundo tem um pouco de loucura... acho que as pessoas são loucas de menos e por isso, vivem de menos! As loucuras que eu faço na maioria daz vezes são aquelas que todo mundo queria fazer mas não possui coragem; não se preocupem, tenho coragem por mim e por vocês!

Não passo por cima de ninguém, não faço coisas ilícitas, não planto o mal... o que eu não gosto é de andar sempre em linha reta! Gosto de curvas, de cruzamentos onde não sei para que lado ir, gosto de subir ladeiras e gosto até de ruas sem saída, assim eu posso refazer meu caminho pelo outro lado da calçada.






Quem não tem loucura em sua vida, vive sempre naquele mundinho... e eu, não gosto nem um pouco desse diminutivo! Eu tô conhecendo um mundãaaaaaoooo!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A entrega

Marcelo fitou Beatriz como um leão olha para sua presa.
Despiu-a por inteiro apenas com um olhar.
E aquele desejo todo que não cabia mais dentro dele, explodia em forma de suor, escorrendo por todo corpo...

Até então ela não desconfiara de nada, mas quando ele tocou em seu rosto, sentiu como se sua alma estivesse pegando fogo.
Ficou arrepiada dos pés à cabeça.

Não podia acreditar no que acontecera, afinal, ela era inatingível.
Tentou recuar, mas foi em vão.
Quando se deu conta já estava nua e crua, em meio aos lençóis de seda brancos e perfumados.

Seus corpos se necessitavam.
Os sussurros nada ensaiados pareciam uma sinfonia desconcertante.
Beatriz se fez pertencer por inteira à Marcelo.
Foi uma entrega avassaladora e ousada.


Partilharam de uma troca permanente:
de gemidos
de toques
de suspiros
de tremores
de afeto
e de prazer...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O que eu quero; e o que eu não quero!

Não quero uma vida de conto de fadas.
Quero a verdade sempre, por mais dura que ela seja e por mais que isso doa e me faça sofrer algumas vezes.
Sofrimento é aprendizado e se reerguer com suas próprias forças após uma queda é a melhor vitória que podemos ter.


Quero ter histórias para contar aos meus filhos.
Boas e ruins para que eles possam se orgulhar de mim.
As coisas são muito mais valiosas quando superadas apesar de mil dificuldades.

Nunca quis nada fácil.
Não quero que dinheiro caia do céu!
Que ele venha com o meu esforço, com o meu trabalho, com a minha luta diária...
Não há nada mais gratificante profissionalmente do que o reconhecimento.

Não quero um homem que me acorde todos os dias com café da manhã na cama, me encha de jóias e diga que me ama 24 horas por dia.
Quero que ele simplesmente me ame e que eu sinta que sou amada.


Quero viagens, quero crianças correndo pela casa, quero picolé de limão na beira da praia em pleno verão, quero cartão de crédito sem limite e dinheiro pra pagar a fatura, quero amigos para enxugarem minhas lágrimas, quero fazer xixi nas calças de tanto rir, quero dormir sem ter hora pra acordar, quero dançar como se ninguém estivesse me olhando, quero lua de mel em Paris, quero comer manga com a mão e me lambuzar toda, quero lembrar do meu passado com um sorriso no rosto, quero beijos no pescoço...

Quero tantas coisas, que tá faltando espaço pra esse querer todo dentro de mim!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ai que saudade do arroz da vovó!

Quando eu era pequena, contava os dias para chegar a terça-feira!

Porque? Era dia de feira... e sabe o que isso significava? Que a vovó ia comprar peixe fresco e fritá-lo pra mim! Toda semana era a mesma coisa e essa rotina não me chateava nem um pouco! Eu adorava peixe frito e mamãe não fazia aqui em casa... dizia que sujava o fogão, deixava a cozinha cheirando a fritura, a casa fedendo a peixe...

Vovó não se importava com isso, minha cara de felicidade era a sua recompensa por aquela trabalheira toda! A fecilidade dela era me ver repetindo a comida 2, 3 vezes... coisa de vó né? Acha sempre que a gente está se alimentando mal... se eu fosse na onda dela tinha virado uma bolinha (opaaaaa, tive uma fase bolinha na minha vida! e vovó achava o máximo, claro! pra ela era sinal de saúde! e QUE saúde que eu tinha... rs)!

Sempre fui fissurada em arroz e não existe no mundo um que seja melhor que o da minha avó! Mamãe já tentou fazer igual ao que a vovó fazia, eu já tentei, já comi o arroz de outras 300 pessoas e não adianta: o da vovó é o melhor e ponto final! O segredo? Nunca descobri! Dizia ela que era o tal jornal que ela embrulhava a panela até dar a hora de servir. Mas onde já se viu jornal ser segredo de culinária? Acho que o segredo era o amor... e não, não estou falando do tal "sazon"! Amor mesmo, carinho, aquele capricho todo para fazer uma comida gostosa pra netinha!


Hoje vovó tem 86 anos e mora comigo. Ela está ótima pra idade dela, lúcida, sem nenhuma doença, vai sozinha na casa das amigas, faz a caminhada matinal dela, vai à Igreja... só que agora ela não cozinha mais e consequentemente, não tenho mais o melhor arroz do mundo e nem o peixe fresco comprado na feira.

O que não mudou nunca foi a tentativa de me fazer comer de manhã; e todo dia eu escuto o mesmo discurso: "- Não vai tomar um café? Não quer nem comer um biscoitinho?". E sim, escutar isso todos os dias, a alguns anos me cansa! Aliás, a convivência cansa, a paciência algumas vezes se esgota...

O pior de tudo é ter a certeza que um dia eu vou sentir falta da pergunta irritante matinal... assim como eu sinto do arroz mais gostoso do mundo!




Vó Júlia com meu sobrinho Paulinho!